Olá jovem estudante!*
Você sabia que me preocupo muito com você? Por vezes me vejo pensando sobre a nossa convivência na escola, e aí me pergunto: por que nossa relação em alguns momentos é tão difícil? Estou percebendo cada vez mais a distância entre nós e sinto a necessidade de uma interação maior.
Nem sempre é fácil encontrar um momento para discutir sobre a nossa relação dentro da escola e mesmo fora dela. Mas, acredito que não podemos mais fugir desta conversa ou deixar para depois. Então, por onde começar?
Percebo que conheço você muito menos do que deveria, mas, o pouco que sei será a base desta nossa conversa.
Sei, por exemplo, de sua curiosidade e desejo de saber das coisas. O simples ato de vir à escola me diz isso, mesmo que seu comportamento, às vezes, fale o contrário. Quero entender melhor os seus desejos, seus medos, seus anseios e aquilo que espera da escola e de mim.
Sei que somos fruto de um meio social, cultural e familiar que cada vez mais cedo cobra e dá responsabilidades. Você está em uma idade de transformações na vida, onde é difícil conciliar diversões, namoro, festas, com a realidade de que em breve será adulto, e as responsabilidades aumentam nesse período da vida, de mudar, de crescer, quando ainda se é jovem.
O jovem, na escola, na família, na sociedade, é cada vez mais, protagonista e atuante, um comunicador antenado nas mudanças sociais e tecnológicas, que anseia por elas, pois vive em um mundo cada vez mais globalizado. Você é esse jovem, com suas tribos, seus grupos e redes sociais. Traz a característica de possuir uma energia, capaz de fazer grandes mudanças.
Seria possível trazer essa energia da juventude, suas experiências e saberes para juntos transformarmos a vida da escola? Como faria para usar seus esforços para se tornar mais rico culturalmente? Aceita o desafio do diálogo para que a escola seja um ambiente interessante para todos?
Se aceita, vamos fazer da escola um lugar com significado, onde se ampliam os horizontes, na qual professor e aluno se compreendam e trabalhem pelo mesmo ideal: viver e conviver bem em sociedade.
Nem sempre é fácil encontrar um momento para discutir sobre a nossa relação dentro da escola e mesmo fora dela. Mas, acredito que não podemos mais fugir desta conversa ou deixar para depois. Então, por onde começar?
Percebo que conheço você muito menos do que deveria, mas, o pouco que sei será a base desta nossa conversa.
Sei, por exemplo, de sua curiosidade e desejo de saber das coisas. O simples ato de vir à escola me diz isso, mesmo que seu comportamento, às vezes, fale o contrário. Quero entender melhor os seus desejos, seus medos, seus anseios e aquilo que espera da escola e de mim.
Sei que somos fruto de um meio social, cultural e familiar que cada vez mais cedo cobra e dá responsabilidades. Você está em uma idade de transformações na vida, onde é difícil conciliar diversões, namoro, festas, com a realidade de que em breve será adulto, e as responsabilidades aumentam nesse período da vida, de mudar, de crescer, quando ainda se é jovem.
O jovem, na escola, na família, na sociedade, é cada vez mais, protagonista e atuante, um comunicador antenado nas mudanças sociais e tecnológicas, que anseia por elas, pois vive em um mundo cada vez mais globalizado. Você é esse jovem, com suas tribos, seus grupos e redes sociais. Traz a característica de possuir uma energia, capaz de fazer grandes mudanças.
Seria possível trazer essa energia da juventude, suas experiências e saberes para juntos transformarmos a vida da escola? Como faria para usar seus esforços para se tornar mais rico culturalmente? Aceita o desafio do diálogo para que a escola seja um ambiente interessante para todos?
Se aceita, vamos fazer da escola um lugar com significado, onde se ampliam os horizontes, na qual professor e aluno se compreendam e trabalhem pelo mesmo ideal: viver e conviver bem em sociedade.
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* Carta produzida coletivamente por professores Projeto de "Formação de professores tutores do ensino médio", em maio de 2012; oficina coordenada pelo Prof. Paulo Carrano (UFF - Portal EMdiálogo). Curso: "Currículo do Ensino Médio e Juventudes". Parceria UNESCO e SEDUC/Ceará
Fonte:
Comunidades:
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FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO/2015
ResponderExcluirESCOLA FÉ EM DEUS
1- REFLEXÃO E AÇÃO - ATIVIDADE 4.
“DIANTE DESTE QUADRO, COMO CHEGAR À UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO?”
Como podemos ver no texto (Outros desafios às políticas públicas do ensino médio) no decorrer dos anos no Brasil a Política Educacional foi definida de formas diferentes, por ser um elemento de normatização do Estado e que envolve interesses políticos diversos, no entanto, a Política Educacional de um país deveria ser guiada pelos interesses do povo, respeitando o direito de cada indivíduo e assegurando uma educação de qualidade a toda a sociedade. Para universalizar o ensino médio, requer um esforço de toda a sociedade com apoia financeiro do Estado, essas mudanças requerem no primeiro momento a mudança de pensamento(mentes) das autoridades, para que possam repensar uma educação que tenha como base fundamental a formação para a vida de nossos estudantes do ensino médio. O enfrentamento dos problemas apontados para a universalização do ensino médio, perpassa pela participação efetiva da sociedade e do governo, pois como foi visto o quadro é muito grave, quando temos 50,9% de nossos jovens estão fora da escola.
Visando buscar a universalização do ensino médio no nosso país, precisamos tomar algumas atitudes:
- Aumentar os recursos financeiros para a educação;(como sugestão 10% do PIB);
- Construção de mais unidades escolares em lugares onde não tenha o ensino médio regular;
- Criar programas de ensino a distância em lugares onde não seja possível o atendimento
pela rede pública de ensino regular;
- Tornar o ensino médio uma obrigação para o governo e para a sociedade;
- Valorização dos profissionais da educação (melhores salários e aperfeiçoamento);
- Ampliar o número de vagas para o ensino médio regular;
- Aumentar o número de vagas para EJA (ensino médio), visando corrigir a distorção série-
idade neste nível de ensino;
- Estimular (bolsa de estudo) e garantir o ensino médio de qualidade noturno, com atenção
voltada a formação para o trabalho(trabalhador critico) e acesso a formação superior;
- Adequação da escola para receber alunos especiais, quilombolas, ribeirinhos, indígenas, outros, em condições de igualdades com os demais alunos ;
- Propor a criação de uma ajuda financeira mensal para alunos matriculados na EJA (ensino
Médio- noturno);
- Readaptação do currículo escolar visando atender as reais necessidades do aluno do ensino médio, com formação para acesso ao nível superior e ao mercado de trabalho(trabalhador com reconhecimento de seus direitos).
Implementando estas medidas, acredito que dentro de 10 anos devemos ter atingido nossos objetivos que é a universalização do ensino médio em nosso País,
ONAZIS DO AMARAL
Bom dia a todos
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