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domingo, 17 de maio de 2015

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO/2015

ESCOLA FÉ EM DEUS

1-    REFLEXÃO E AÇÃO-ATIVIDADE-1, CADERNO-3
“QUE RELAÇÕES EXISTEM ENTRE O QUE EU ENSINO E O MUNDO DO TRABALHO, DA CIÊNCIA, DA TECNOLOGIA DA CULTURA”

                          Pensar no novo desenho curricular numa perspectiva de uma educação integral associando as dimensões de trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura, para o ensino médio brasileiro, exige acima de tudo que todos os agentes envolvidos no processo de ensino(professores, alunos, técnicos, gestores, governo, outros agentes), possam ter a capacidade de se sentirem partes desse processo, ter compromisso, ser protagonistas e parte indispensável para alcançar os objetivos propostos, o que não percebemos existir hoje na maioria desses grupos. Essa falta de comprometimento desses grupos na busca de um currículo que contemple essas perspectivas, compromete a qualidade do ensino sem conseguir resultados satisfatórios e que tenda os anseios desta sociedade. Hoje fazemos enumeras pesquisas, para levantar dados, que possa contribuir para a construção de um novo currículo, o que percebemos é que ao invés de fazermos uma verdadeira mudança de comportamento na perspectiva   de uma  educação de qualidade, ficamos fazendo apenas lamentações e  procurando algo que justifique o fracasso da educação, ou seja mesmo com o conhecimento do diagnóstico da educação, o que esta errado nas nossas práticas educacionais, não conseguimos fazer as mudanças necessárias para atingirmos uma educação integral de resultados positivos para nossos alunos. 
             O que estamos fazendo na verdade hoje é debruça sobre os dados desse fraco desempenho da educação pública, com o baixo rendimento atingido pelos nossos alunos nas avaliações externas. Ao perdemos qualidade do ensino, desmotivamos nossos alunos a prosseguir seus estudos ou permanecer na escola pública, aumentando o número de abandono, não conseguimos evoluir nem como educação sistematizada com fins de acesso ao ensino superior, nem para atender as necessidades do mercado de trabalho. Ao tabular nossos erros cometidos durante nossas práticas em sala de aulas e tentamos buscar as justificativas para esses erros, não conseguimos provocar as mudanças necessárias que possibilite melhorar o desempenho de nossos alunos, continuamos com as mesmas práticas no ano seguinte sem as devidas correções. As explicações que perpassam entre educadores, pais, alunos e a sociedade em geral sobre o fracasso da nossa educação estão, em grande parte, respaldadas em mitos ou paradigmas que já foram diagnosticados ou superados, porém continuam presentes nas práticas educativas. A superação desses obstáculos e o enfrentamento do fracasso escolar requerem um aprofundamento teórico e discussões coletivas, sobretudo no interior da nossa escola. Necessita de uma tomada de consciência e um agir crítico dos agentes envolvidos no processo do ensino-aprendizagem, no sentido de verificar quais ações poderão contribuir para a construção de um currículo para o sucesso escolar de nossos educandos. 
             Concluímos que há  necessidade de novas práticas pedagógicas, no sentido de uma verdadeira democratização da construção do currículo da escola pública e, aos educadores, a continuidade da luta por uma escola enquanto espaço de humanização de nossos alunos, na busca constante de formação de um ser integral. Devemos buscar diagnósticos aos resultados de nosso educação, não apenas para publicidade, mas acima de tudo, fazer  o controle permanente de nossas práticas, buscando em cada agente o verdadeira compromisso de mudança no sentido de uma educação integral e de sucesso.

ONAZIS DO AMARAL

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